quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dia 7035 de viagem, perdida no mais fundo dos azulejos

Rastegei por entre azuis
Vermelhos e esverdeados.
Mas os meus olhos inconscientemente
Mergulharam no ciano que
Escorria para as pérolas e esmeraldas.
O perfume, esse começou leve
E doce, com pezinhos de lã
Como quem quer passar despercebido
Mas pouca dura essa leveza
Vingam dos intensos do ar.
Lutando pelo nariz turístico
Que não regateando
Leva-o pela maior moeda.
E mesmo antes do sono
Mergulho novamente
Nos padrões e tulipas,
Que enchem todo o dia.
Conto minha cabeça com eles
Para que o descanso
Se resguarde numa
Mesquita.

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