sábado, 7 de fevereiro de 2015

Dia 6840 de viagem não digo perdida, mas certamente parece.

Dia 6840 de viagem não digo perdida, mas certamente parece.

Existem pessoas especiais que por vezes nem tempo temos de admirar. O tempo voa a nossa frente e não sei que caminho seguir agora. Mas parei 5min e apercebi-me o quanto às vezes sou injusta. Sempre tive a vida dividida em pequenas partes, mas agora essas pequenas partes arrastaram-se para uma metade do dia a dia, e uma outra parte caiu de repente e empurrou as pequenas partes para a tal metade. Dei por mim agora, ao ver que essas duas vidas lutam dentro de mim, como as pequenas partes lutavam mas estas exigem mais tempo, tem mais pessoas incluídas, e me deixam a tremer.  Sinto que ao tentar manter as duas, estou a perde-las, principalmente a mais antiga. Sinto-a cada vez mais distante e temo mesmo que me fuja da mão antes de eu conseguir agarra-la. Ela já deve ter caído de mais e eu mal me apercebi. Estou paralisada nada consigo fazer para a agarrar. 
Sei que este texto nem sentido tem, e peço desculpa,… Mas imaginem-se no meu lugar: Sentir que estão a perder aquilo que demoraram 18 anos a construir. Para alguns isto deve ser só parvo. 18 anos para alguns não é nada, ou quase nada, mas para mim é uma vida.

Desculpem a confusão, Marinheiros!




Sinto-me sozinha no barco! Apesar de ouvir tantas vozes tantos risos, e até de ver tanta gente, sinto-e simplesmente sozinha… Não sei o que fazer, não há nada que me faça sentir menos sozinha.tudo o que eu faço está errado, o que eu decido, e principalmente as decisões as quais mais me dedico, levam sempre a um mau porto, isto quando o barco não se destrói antes de lá chegar.o combustível do barco já acabou, e agora estou sozinha a remar. Mas as minhas forças já são poucas, preciso de parar e de encontrar as pessoas e não apenas corpos.

Isto de pegar 3 vezes no diário de bordo para escrever dá nisto.

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